O Centro
Social Arco-Íris realizou no passado dia 15 de Novembro a assembleia-geral para
apresentação do plano de acção e orçamento para o ano de 2015. Esta reunião
magna contou com a presença de cerca de quatro dezenas de associados, o que,
tendo em conta o mau tempo que se fazia sentir, foi considerado pela
instituição um número bastante razoável.
A
assembleia-geral ficou marcada pela discussão acerca da actual situação
financeira da instituição e por questões associadas à sustentabilidade da
mesma. Foi possível ouvir da direcção do CS Arco-Íris que, apesar dos inúmeros
esforços desenvolvidos, a instituição ainda não é sustentável no que ao seu
funcionamento corrente diz respeito, excluindo destas contas o pagamento mensal
do encargo resultante do empréstimo bancário contraído aquando da construção do
edifício. Desse modo, de acordo com Manuel Ferreira, presidente da direcção, o
trabalho da instituição passará, nos tempos mais próximos, por aumentar o
número de utentes e rever em alta os acordos de cooperação celebrados com a
Segurança Social, pois só dessa forma é que o Arco-Íris terá capacidade para
sobreviver. A par disso, referiu ainda aquele dirigente, a instituição terá de
apostar na qualidade dos serviços que presta, o que passa pela formação do seu
quadro pessoal e pela aquisição de uma nova viatura de transporte de utentes,
adaptada para cadeira de rodas, a qual deverá estar pronta antes do final do
ano.
Ainda
quanto à questão da sustentabilidade da instituição, Manuel Ferreira referiu
que continuará a ser necessário fazer apelo aos muitos mecenas que têm ajudado
a instituição promovendo actividades de angariação de fundos, as quais permitam
equilibrar um pouco mais as contas. Exemplos dessas actividades foi a recente
venda de bolos e doces no dia 01 de Novembro, da qual resultou uma receita de
798,00 euros, e o almoço de comemoração do aniversário que permitiu à
instituição obter uma receita de cerca de 17.500,00 euros.
Quanto ao orçamento para o ano de 2015, está prevista
uma movimentação de cerca de 400.000,00 euros, entre gastos e rendimentos,
valor que representa já um movimento assinalável para uma instituição que
acabou de surgir no terreno com as respostas sociais de Centro de Dia e Serviço
de Apoio Domiciliário.